A recessão é um fato consumado. Estamos todos passando por ela. Alguns não resistiram e fecharam as portas (literalmente). Em qualquer segmento de mercado que você olhar verá centenas, milhares de empresas que desapareceram.
No segmento de saúde isso não foi diferente. Claro, as pessoas que perderam seus empregos ou tiveram de alguma forma sua renda diminuída precisaram reorientar suas prioridades e cortar os gastos que consideraram dispensáveis ou planos que poderiam adiar.
Mas, existem vários sinais no horizonte dos dois próximos anos de melhorias que estão por vir. Acontece que vai ganhar quem fizer o dever de casa agora. Não adianta nada esperar que a situação macro-econômica melhore, que o governo faça as reformas necessárias, mas que você como pequeno empresário ou profissional liberal não faça a sua parte.
É preciso aproveitar agora em que existe uma inércia enorme para reorganizar a casa visando essa demanda que voltará a acontecer.
Entre os passos básicos que nos da Sênior Marketing consultoria de resultados aconselhamos nossos clientes a revisar podemos destacar o seguinte:
1 - Serviços
Esta mais do que na hora de revisar todos os seus serviços. Em que categoria você trabalha? Esta no ramo de medicina, de odontologia ou de realização de sonhos e melhoria de vida? Mudar a categoria do seu serviço muda também o patamar dos clientes que serão captados.
2 - Distribuição
Você tem processos claros de distribuição do seu serviço? Como o seu produto ou serviço chega até seu cliente. Seu ponto é bem localizado? É de fácil acesso? Existem parcerias que ampliariam as facilidades logísticas da sua prestação de serviços, por exemplo?
3 - Vendas
Quem não sabe vender esta fora do mercado. Isso serve para empresa que vendem produtos, mas serve também para quem presta serviços como médicos, dentistas, advogados, contadores, etc.
Todos os problemas se resolvem com vendas e uma boa execução. O processo primordial de qualquer empresa, de qualquer setor é solucionar problemas. Problemas são solucionados em troca de algo. Isso se chama venda!!! Simples assim. Vendedores não são chatos como querem te ensinar por ai. Vendedores movem o mundo! Seja o principal vendedor da sua solução. Somente tem vergonha de vender que não acredita no que faz.
4 - Finanças
A era do gastar sem um cuidadoso planejamento do retorno acabou. Invista com lupa em cada ponto da sua empresa. Antes de comprar de um equipamento, pense: que retorne ele vai me dar. Quantas peças ou quantas pessoas vou ter que atender utilizando esse equipamento para ter o meu payback?
5 - Marketing
Marketing não é somente publicidade e propaganda. Ok, você já sabe isso. Sabe mesmo? Então porque continua procurando as "agências" que vendem propaganda no Facebook e no Google como se fosse a solução de todos seus problemas?
Não se engane: marketing é muito mais complexo. É um filosofia de gestão totalmente orientada para o cliente. É descobrir dentro do seu segmento o que o seu cliente ideal quer, construir os serviços do jeitinho que ele quer, disponibiliza-lós no local e hora que ele deseja e nas condições de pagamento que sejam boas para ele. Só isso (tudo)!
Agora que você já se convenceu de que é preciso se preparar para o crescimento que virá (e ele virá) leia o texto abaixo e depois entre em contato para um consultor de gestão e marketing da Sênior Marketing. Nos vamos te orientar no crescimento da sua empresa de forma estruturada e profissional.
Texto Original: Portal UOL
Após
dois anos de forte recessão, a economia brasileira mostra sinais de
estabilização. A saída da crise deve ocorrer de forma gradual. Por ora, a
retomada está sendo impulsionada por um ciclo de estoques, principalmente os da
indústria. No entanto, para que a recuperação seja sustentável, é preciso que a
demanda volte a crescer. Em outras palavras, é necessário que as empresas
voltem a investir e que as pessoas voltem a consumir. Acreditamos que isso irá
ocorrer adiante.
A queda
de investimento explica a maior parte da contração do PIB durante a recessão
atual. A formação bruta de capital fixo apresentou um crescimento negativo em
dez trimestres consecutivos, assim totalizando uma queda de 26%. Porém, ela
voltou a crescer no segundo trimestre deste ano.
À frente,
fatores externos e domésticos sugerem a retomada do investimento. No mundo, os
preços das commodities –que apresentaram forte declínio nos últimos anos–
estabilizaram e passaram a manifestar um leve crescimento. Este movimento deve
continuar, uma vez que os riscos de atividade na China seguem contidos.
No
Brasil, há dois fatores relevantes. Primeiro, as taxas de juros devem cair à
frente, como já antecipado pelo apreçamento do mercado. Segundo, há indícios de
que os custos de produção vêm sendo reduzidos, abrindo espaço para que as
empresas voltem a investir. Nesse ambiente, avaliamos que a retomada do
investimento deve ganhar tração em 2017 e 2018.
A partir
do segundo semestre do próximo ano, os sinais de retomada da atividade devem se
tornar mais concretos. Com isso, as empresas poderão retomar as contratações,
possibilitando a melhora do mercado de trabalho. O crescimento da massa
salarial e os juros mais baixos permitirão que o consumo na economia volte a
crescer. Dessa forma, a retomada ganhará força com a volta do consumo a partir
de 2018.
No
cenário do Itaú Unibanco, projetamos crescimento do PIB de 2% em 2017 e de 4%
em 2018. A forte recessão econômica gerou uma elevada capacidade ociosa na
economia, o que indica que há espaço para uma volta de crescimento sem a
presença de pressões inflacionárias intensas.
Devemos
também lembrar que a recuperação da economia irá ocorrer a partir de um patamar
baixo de produção. Já que, de acordo com as nossas projeções, o PIB do Brasil
só na primeira metade de 2019 voltaria ao nível que foi observado no início de
2014.
Contudo,
para que esse cenário se materialize é fundamental a aprovação de medidas de
ajuste fiscal, como a PEC 241, que propõe um teto para o crescimento dos gastos
públicos, e a reforma da Previdência, que possibilitaria uma correção do ritmo
de crescimento do deficit previdenciário.
Na
ausência dessas medidas, a dívida pública com proporção do PIB continuará
crescendo, levando a um aumento do risco Brasil, o que pressionará a taxa de
câmbio e a inflação, assim exigindo juros mais altos. Em outras palavras, caso
o ajuste fiscal não seja feito, a retomada da economia irá ficar para depois,
se é que ocorrerá.
Sênior Marketing