BRASIL PASSA DE 25 MILHÕES DE CONEXÕES DE BANDA LARGA
A Cisco divulgou os resultados da pesquisa Barômetro Banda Larga, que agora inclui as conexões de 2 Mbps ou mais, velocidade considerada mínima para acessar os benefícios da internet. Conduzido pelo IDC, o estudo aponta que as conexões de banda larga (fixa e móvel) no Brasil atingiram 25,5 milhões em dezembro 2012, sem incluir navegação por celular e smartphone.
De acordo com o levantamento, de janeiro a junho de 2012, no Brasil existiam 35 conexões móveis para cada 100 fixas. A penetração por cada grupo de 100 habitantes é de 3,1% móvel e 8,9% fixa (ou 31% dos lares). Os dados de conexões fixas do estudo incluem duas novas definições: Banda Larga 2.0, para velocidades de 2 Mbps ou mais; e Banda Larga 1.0, de 128 Kbps a 2 Mbps. Entre as tecnologias fixas estão xDLS, TV a cabo, fibra, wireless fixo, satélite, linhas dedicadas, entre outras. Já os acessos móveis incluem conexões para PC, acesso via modem, não incluindo navegação por celular e smartphone.
As conexões fixas de Banda Larga 2.0 cresceram 11,5% de janeiro a junho de 2012, quase três vezes mais rápido que as de 1.0, atingindo 9,2 milhões das conexões, o que significa uma penetração de 4,7% por cada 100 habitantes. A Banda Larga 2.0 representa 52,7% das conexões de banda larga fixa no país, sendo que 40% se encontram na faixa de 10 Mbps ou mais.
O estudo também apresenta um prognóstico da banda larga para os próximos cinco anos no país. Em 2016, o Brasil deve ultrapassar 39,2 milhões de conexões entre fixas (Banda Larga 1.0 e 2.0) e móveis. Deste total, as móveis representarão 31,5% e as fixas 69,3%. Duas a cada três conexões fixas serão de Banda Larga 2.0.
“O Barômetro 2.0 é um ponto de partida sólido para o debate sobre a banda larga. A partir deste estudo, queremos levantar discussões de maneira construtiva para o desenvolvimento do setor, levando à opinião pública temas que possam contribuir para o avanço da banda larga e da tecnologia da informação e comunicação em geral. Aumentar a velocidade e qualidade da banda larga deve se converter em uma meta do país, sendo uma responsabilidade de todos: Governo, operadoras e empresas de tecnologia”, destaca Anderson A. André, diretor de Operadoras da Cisco do Brasil.
Fonte: administradores.com
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